quinta-feira, 12 de julho de 2018

MULTILASER ESTA SENDO ACUSADA DE VENDER CELULARES COM MALWARE

MULTILASER ESTA SENDO ACUSADA DE VENDER CELULARES COM MALWARE

O jornal norte-americano The Wall Street Journal revelou que celulares baratos vendidos na Ásia estavam vazando dados de usuários por meio de um malware pré-instalado. A reportagem se baseava em um estudo da empresa de segurança Upstream, que foi divulgado na íntegra nesta semana, trazendo más notícias para o Brasil.

Segundo a Upstream, aparelhos vendidos aqui no Brasil, também possuem o tal malware pré-instalado. Mais precisamente, o portador do vírus seria o MS50S, um modelo encontrado por menos de R$ 400 em lojas brasileiras, fabricado pela marca Multilaser. A empresa, por sua vez, nega toda a história.

Na  realidade o problema vem de um aplicativo desenvolvido por uma empresa de marketing taiwanesa chamada General Mobile, ou simplesmente "GMobi". O app da empresa aparece em diversos celulares vendidos na Ásia com nomes diferentes. No Brasil, ele aparece como "Multilaser Update", segundo a Upstream.

O aplicativo serve para realizar atualizações de firmware no esquema "over-the-air" (OTA), consumindo pouco ou nada da rede móvel do usuário. No entanto, uma análise da Upstream indica que o mesmo aplicativo usa dados de usuários para exibir propagandas na tela do celular.
A Multilaser informou que a empresa nega que o tal aplicativo da GMobi seja capaz de realizar transações em segredo. Segundo ela, o app serve única e exclusivamente para realizar atualizações de firmware OTA.

Além disso, a Multilaser diz que não pretende mais usar o app da GMobi para realizar essas atualizações. Em vez dele, a empresa pretende adotar uma solução do Google chamado "Gota" (Google Over The Air). O modelo MS50S, citado no estudo da Upstream, receberá nas próximas semanas uma atualização que faz a troca dos aplicativos.

Diário de Bordo

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